Memória e esquecimento no jornalismo

Do papel à desmaterialização digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v20.ed40.2020.43

Palavras-chave:

Memória, Esquecimento, Jornalismo em rede

Resumo

O jornalismo sempre contribuiu para a formação da memória social compartilhada. Primeiras páginas de jornais cumpriram uma importante função comunicacional, ajudando a construir nosso imaginário sobre acontecimentos que sequer testemunhamos. Nos primórdios da internet, elas foram transpostas para os sites como home pages. Na contemporaneidade, entretanto, assistimos a uma queda na penetração dos jornais impressos e o surgimento de novas formas de navegação, por links, que podem afetar o modo pelo qual recordamos as notícias. O objetivo deste artigo é analisar a articulação entre memória e esquecimento que são acionados a partir da leitura de primeiras páginas em seus suportes impresso e digital e as consequências da desmaterialização para o jornalismo. Para atingir os objetivos, foram realizadas entrevistas em profundidade com 10 jornalistas que já editaram ou editam primeiras páginas e home pages em jornais de referência.

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Biografia do Autor

Adriana Barsotti, Universidade Federal Fluminense - UFF

Doutora em Comunicação / PUC-Rio.
Professora do Departamento de Comunicação da UFF.

Publicado

09.07.2020

Como Citar

Barsotti, A. . (2020). Memória e esquecimento no jornalismo: Do papel à desmaterialização digital. Revista ALCEU, 20(40), 10–26. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v20.ed40.2020.43

Edição

Seção

Dossiê Narrativas midiáticas: tempo presente e história cultural