http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/issue/feedALCEU2023-03-15T22:18:37+00:00Profs. Vera Lúcia Follain de Figueiredo e Alexandre Carautaalceu@puc-rio.brOpen Journal Systems<p><strong>ALCEU</strong> is the biannual journal of communication, culture and politics of the Graduate Program of the Department of Social Communication at Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro.</p> <p>Its name honors Alceu Amoroso Lima, the thinker, writer and journalist who, in 1940, acted with other important personalities of Brazilian culture to establish PUC-Rio.</p> <p>Its first issue, jul-dez/2000, circulated exclusively in print. As of 2004, it also gained its online version. Since 2019 it is published exclusively on digital platform.</p> <p>It is classified as <strong>B1</strong> score in the Qualis Capes evaluation system in Communication and Information area (2013-2016).</p> <p>We invite the author interested in publishing an article in <strong>ALCEU</strong> to register an account. 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A hipermediatização da sociedade não somente transforma uma série de parâmetros tradicionais da informação política, representação política, do debate público, da esfera pública e da opinião pública, como traz para a Comunicação uma variedade de elementos tecnológicos como algoritmos, robôs, plataformas de mídias sociais, dados e inteligência artificial.</p>2022-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/342Reflexões sobre os entrelaces entre a comunicação digital e a política2023-03-15T21:39:55+00:00Vera Lúcia Follain de Figueiredoverafollain@gmail.comAlexandre Augusto Freire Carautaalexandre.carauta@gmail.com2022-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/340Impacto del consumo de información en medios sociales sobre la percepción de desinformación en el contexto electoral mexicano de 20212023-03-11T23:44:54+00:00Carlos Muñizcarlos.munizm@uanl.mxJesse de Eliasjessie.uanl@gmail.com<p>O surgimento e consolidação das mídias sociais como meio de obtenção de informações tem promovido o fenômeno da desinformação por meio da criação, produção e divulgação de informações falsas. Este estudo parte da hipótese de que a percepção da desinformação através dos media e das redes sociais está relacionada aos níveis de consumo de informações por meio dessas plataformas, principalmente em um contexto eleitoral. Para isso, foi aplicado um questionário nacional na conclusão das eleições federais mexicanas de 2021. De acordo com os resultados obtidos nas análises efetuadas, foi possível aceitar esta hipótese, o que denota o indubitável papel que a desinformação desempenha durante os processos eleitorais. Sendo uma linha de investigação relativamente nova, a literatura sobre o tema é limitada, pelo que é necessário continuar a aprofundar os efeitos que a desinformação gera nas atitudes políticas dos cidadãos.</p>2023-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/337Os desafios do jornalismo profissional no século XXI2022-12-01T05:01:39+00:00Luciana Roxoluciana_roxo@hotmail.com<p>A partir do século XIX, o jornalismo informativo se estabelece na sociedade moderna com um agente democrático fundamental como provedor das pautas do debate público, fiscalizador das instituições – quarto poder – e defensor dos cidadãos. Nesta simbiose entre a prática jornalística e a democracia, o jornalismo se profissionalizou, estabeleceu um pacto de credibilidade com a sociedade e passou a ser percebido como um sistema perito ao adquirir a centralidade na produção e na distribuição das informações fundamentadas em um método de trabalho especializado baseado em técnica e ética que passa a diferenciar a profissão de todas as outras formas de comunicação. O protagonismo e a hegemonia da imprensa e, posteriormente, dos meios de comunicação de massa como impulsionadores do fórum público das nações democráticas se mantiveram indissolúveis ao longo de todo o século 20. Com a evolução da internet e das <br />tecnologias digitais, especialmente no século XXI, o papel do jornalismo profissional como protagonista da produção e distribuição das notícias entra em crise; a autoridade e a credibilidade da imprensa passam a ser questionadas no momento em que perde a exclusividade na produção e na veiculação das informações em grande escala e, em paralelo, o populismo digital e as campanhas hipermediáticas possuem a distribuição automatizada de informações falsas e a deslegitimação do jornalismo profissional em suas táticas comunicacionais. Neste sentido, este artigo apresenta uma reflexão sobre os efeitos do ecossistema comunicacional contemporâneo sobre a centralidade e a credibilidade do jornalismo profissional e evidencia de que forma a fragilidade do pacto de credibilidade entre a sociedade e o jornalismo profissional é uma estratégia presente na comunicação política contemporânea marcada pelo populismo digital e pela hipermidiatização das campanhas.</p>2022-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 ALCEUhttp://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/324O gigante acordou?2022-11-30T23:19:55+00:00Maiara Garcia Orlandinimaiaraorlandini@hotmail.com<p>A América Latina experimentou um período de governos progressistas descrito como “onda rosa” (Beasley-Murray et al., 2010; Pérez-Liñan, 2018), na qual inúmeras presidências eram exercidas por governos de esquerda e/ou centro-esquerda. Entretanto, apesar dos avanços democráticos, atualmente os países latino-americanos enfrentam elevados níveis de intolerância e polarização. A intensificação desse processo vem sendo discutido por diversos autores (Bermeo, 2016; Toth, 2017; Levitsky e Ziblat, 2018) e colocam as mobilizações políticas multitudinárias como características de rupturas democráticas (Pérez-Liñan, 2018). Ao passo que as manifestações políticas são sinais de vitalidade dos movimentos sociais e da esfera pública, o que representa ganhos democráticos, as mesmas manifestações fomentam a polifonia e dão voz à grupos conservadores e intolerantes, o que motiva perdas democráticas. O presente ensaio busca tensionar essa ambivalência ao olhar para os protestos do Brasil, em junho de 2013, e Chile, em outubro de 2019.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/336Memória e combate à desinformação nos Stories do JN: 2022-11-30T14:35:12+00:00Fabiana Piccininfabianaquatrinpiccinin@gmail.comCláudia Thomécthomereis@gmail.comMarco Aurélio Reismreis1968@gmail.com<p>Os processos de convergência e digitalização contemporâneos impactam as formas de produção e distribuição dos conteúdos do telejornal. Ao distribuir os conteúdos, em broadcasting, narrowcasting e netcasting, o telejornal usa redes sociais e plataformas de streaming, para explorar a interatividade. Busca, assim, estreitar a vinculação com as audiências e construir confiança e intimidade, mediante o investimento em relatos humanizados e narrativas marcadas pela informalidade própria da linguagem das redes, pondo acento na transformação dos bastidores em conteúdo. Esse esforço pela aproximação junto à audiência é analisado nos <em>stories</em> da rede social Instagram do Jornal Nacional, nos destaques (#DesafioJN, Bastidores, TBT, Dicionário TV). O JN aposta no desvelamento do processo produtivo, evidenciando que a edição das notícias é uma construção que pode ser feita, inclusive para a produção de notícias falsas contra o ativismo negacionista e antidemocrático . O trabalho analisa os Destaques valendo-se do Estudo de Caso (YIN, 2001).</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/335Possibilidades de uso do YouTube como ferramenta política e cultural2022-11-30T12:34:18+00:00Pablo Nabarrete Bastospablobastos@id.uff.brLetycia Gomes Nascimentoletyciagn@id.uff.br<p>Este artigo reflete sobre a formação político educativa nos canais no <em>Youtube</em> <em>Tese Onze</em> e <em>Tempero Drag </em>a fim de perceber os caminhos reflexivos percorridos por ambos os agentes de comunicação. O entrelaçamento teórico entre Paulo Freire e Antonio Gramsci quanto à educação, e o modelo de ensino sociocultural são base fundamental para esta produção. Utilizamos então a Análise de Conteúdo (Lycarião e Sampaio, 2021) sobre o recorte antirracista e ecossocialista na produção dos últimos cinco anos de ambos os canais afim de constatar que sua comunicação aponta para a uma formação educativa libertária possível, ainda que encontrem limitações junto as políticas de plataformização e dataficação das redes. Não obstante contribuem para a construção de uma hegemonia popular (AUTOR A) através do ensino via reflexão crítica e propagação da intelectualidade.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/334O dito e o não dito no Twitter2022-11-30T04:48:43+00:00Mateus Queiroz Saraivamateusqueirozsaraiva@gmail.comRachel Bertol rachelbertol@id.uff.br<p>A disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2020 ocorreu em eleições marcadas por circunstâncias atípicas, como a pandemia de Covid-19 e a ascensão da extrema direita no pleito anterior. O cenário político carioca também estava marcado por sucessivas prisões de ex-governadores. Nos últimos anos, a política se adaptou às plataformas de redes sociais, em especial o Twitter, que, atualmente, configuram o ambiente principal da comunicação, abrangendo as informações buscadas pela sociedade e os recursos de interação e integração social (GOMES, 2021). Com isso, os atores políticos ganharam novas obrigações, estratégias e riscos em suas interações com a sociedade. Dessa forma, monitoramos os perfis oficiais de Eduardo Paes e Marcelo Crivella no Twitter durante a eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro em 2020. A pesquisa revela as estratégias adotadas pelos candidatos. Os resultados mostram que o perfil de Paes foi muito mais ativo e dialógico no Twitter.</p>2023-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/333Expressões político-digitais de coletivos feministas no Instagram2022-11-28T15:01:20+00:00Rayza Sarmentorayzasarmento@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa se volta à comunicação digital de grupos feministas brasileiros autodenominados de “coletivos/as". Analisamos posts de 54 páginas desses grupos no Instagram. Mobilizamos ainda entrevistas feitas com 30 jovens feministas de coletivos estudantis, a fim de compreender suas relações com consumo e produção de conteúdo feminista digital. Nossos resultados apontam para a diversidade de temas nas páginas dos coletivos, ganhando relevância a preocupação de ancorar as postagens junto de indicação de leituras feministas, acadêmicas ou não. Pautas como violência, aborto e debates sobre expressões corporais e suas resistências também se mostram proeminentes. As entrevistas e a análise do conteúdo digital revelam como a construção do ativismo e do entendimento sobre os feminismos, especialmente por mulheres jovens, são atravessados pelo conhecimento e informações partilhados online.</span></p>2023-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/329Em busca das fontes de ancoragem discursiva:2022-11-25T03:26:55+00:00Telma Johnsontelma.johnson@ufjf.brPaulo Roberto Lealpabeto.figueira@uol.com.br<p>O artigo efetua análise dos hiperlinks publicados na plataforma Telegram pelo grupo <em>Estamos Juntos</em> – coletivo brasileiro criado em 2020 para combater os discursos anticiência e antidemocracia mobilizados pela extrema-direita em manifestações de rua e nas redes sociais. Com base em métodos de observação, coleta, organização e interpretação de dados digitais, em perspectiva quali-quantitativa, a pesquisa analisou 1.069 hiperlinks entre 8 de junho e 6 de setembro de 2020, para identificar rastros digitais e trilhas associativas que indicassem a quais fontes os membros do Estamos Juntos recorriam para orientar seus debates. Constatou-se que as narrativas produzidas pelos grupos tradicionais da mídia brasileira ancoraram majoritariamente as informações que circularam pelo grupo, dedicando-se pouco espaço a fontes alternativas.</p>2023-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/326A vez do público?2022-11-23T18:04:10+00:00Luiz Leolleo@puc-rio.br<p>A partir de uma revisão das contribuições epistemológicas do campo da comunicação política e propondo uma maior ênfase metodológica à percepção do “público” nas iniciativas de comunicação política, este trabalho destaca, de forma comparada, variáveis tecnológicas que cercam as rotinas de cidadãos em países latino-americanos, sobretudo aqueles que experimentaram recentes transições democráticas, de centro ou direita para regimes de esquerda. Com foco no México, Argentina, Chile, Colômbia e Brasil, são examinados, em perspectiva panorâmica, os recursos digitais mais característicos de cada país, bem como algumas das mobilizações que ganharam relevo naquelas respectivas realidades nacionais, em meio as discussões sobre política no ambiente digital. Desta forma, associa-se aos esforços de ampliação do leque dos estudos de comunicação política regionais, através da identificação e de uma sistematização, de caráter comparado, de iniciativas de comunicação política gestadas pela sociedade civil latino-americana.</p>2022-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 ALCEUhttp://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/325Retórica política bolsonarista e o uso de humor ofensivo como estratégia de defesa2022-11-21T21:09:38+00:00Nara Lya Cabral Scabinnaralyacabral@yahoo.com.brIvan Paganottiivan.paganotti@metodista.br<p>Este trabalho analisa de que forma o discurso bolsonarista adota (de forma intencional ou como um mecanismo de defesa posterior) recursos humorísticos para aumentar sua capacidade de viralização ou para minimizar seus efeitos adversos, quando contestado com resistência. A partir de levantamento sobre a repercussão de falas de lideranças políticas próximas ao governo Bolsonaro em dois jornais brasileiros (<em>Folha de S. Paulo </em>e<em> O Estado de S. Paulo</em>), é possível identificar quais são os insultos e outros conteúdos incômodos que embasam essa retórica ofensiva – atacando minorias, adversários, instituições e o próprio funcionamento do Estado Democrático de Direito – e defensiva – negando a interpretação literal de seu potencial problemático como simples humor – em uma tática ambígua que atrai a atenção coletiva e permite recuos para evitar resistências.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/320Diáspora, ancestralidade e o legado de Lima Barreto2022-11-15T21:03:04+00:00MARIALVA BARBOSAmarialva153@gmail.com<p>O artigo procura demonstrar como Lima Barreto destacou em sua obra a questão dos preconceitos a que esteve submetido enquanto viveu, em função de sua condição de raça e classe. Por meio de vestígios da imprensa da época (1910–1922), mostra também como os jornais submeteram o escritor, no período, a uma cruel política de esquecimento e, sobretudo, de desqualificação. Ademais, busca, seguindo a trajetória de vida de Lima Barreto, responder à pergunta: o que era ser um intelectual negro, morador do subúrbio, sem carregar nenhum dos itens da distinção necessária aos letrados do período, há menos de duas décadas do fim da escravidão? O artigo presta ainda uma homenagem ao escritor, pois em 2022 ocorre o centenário de sua morte.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/319Mulheres negras no YouTube2022-11-13T02:26:53+00:00Felipe de Oliveira Mateusfelipe.omateus@hotmail.com<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: medium;">Este artigo traz resultados obtidos pela pesquisa de doutorado defendida pelo autor e se dedica a analisar a atuação de youtubers negras e seu potencial para garantir o Direito à Comunicação por meio das mídias digitais. O estudo tem como marcos teóricos a legislação brasileira sobre comunicação e radiodifusão, as perspectivas de midiatização e autocomunicação de massas, potencializadas pelas novas mídias, e os estudos sobre o feminismo negro. Foram analisados os vídeos e comentários de quatro canais brasileiros do Youtube com base em análise exploratória e netnografia. Observou-se aspectos como a importância da abordagem de temas como a beleza e a estética para a conquista de visibilidade midiática, o potencial da plataforma em garantir um espaço de diálogo aos usuários e deficiências no conhecimento sobre o racismo no Brasil. Tais aspectos são interpretados como garantidores do Direito à Comunicação e abrem caminhos para outros grupos sociais da América Latina exercerem sua cidadania por meio das novas mídias. </span></span></p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/318Uma lata de balas de menta2022-11-11T18:18:44+00:00João Anzanello Carrascozajcarrascoza@espm.br<p>Se em seus primórdios as embalagens surgiram para guardar e proteger os produtos, com o tempo se tornaram o espaço inaugural do discurso publicitário, pois passaram a conter não apenas informações legais, mas também recursos suasórios da retórica do consumo. O objetivo deste artigo é investigar a embalagem de produtos alimentícios como <em>medium</em>, a partir da obra de ficção <em>Carta a uma fábrica de balas de menta</em>, de escritora Lydia Davis (2017), que nos permite abordar o entrelaçamento dos três elementos do processo da fabricação de um bem (produtor, mercadoria e consumidor). Para isso, mobilizaremos pressupostos teóricos da criação publicitária e estudos sobre sociedade de consumo.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/313Decolonização do design:2022-11-01T15:19:21+00:00Karla Schwartzkgsrio@yahoo.com.br<p>A teoria da decolonização empresta vasto arsenal reflexivo ao Campo do <em>Design.</em> Ela desvela concepções colonialistas e eurocêntricas que moldaram, e ainda influenciam no presente, a produção social, criativa, em países de passado colonialista. Os artefatos de <em>design</em> não são neutros, eles espelham visões de mundo. A teoria da decolonização, aplicada ao <em>design, </em>elucida, ainda, quanto ao necessário respeito à alteridade humana e à urgência na adoção de um modelo contemporâneo mais sustentável de produção industrial. Contribui, portanto, para a conscientização de seus respectivos atores sociais.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/311ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL2022-10-24T14:24:34+00:00TACITHA BRANDAOtacitha@hotmail.com<p>A percepção das crianças às novas vivências na educação infantil a partir do momento que deixam o ambiente doméstico para se relacionar com pessoas desconhecidas, promove um ambiente de introdução ao conhecimento, motivando a realização desta pesquisa nessa faixa etária. Do ponto de vista metodológico é adotado o formato de Sequência Didática (SD) baseada no princípio dos Três Momentos Pedagógicos (3MP). Por meio de uma SD musical para o Ensino de Geografia na educação infantil, utilizando um livro didático, busca-se que os alunos reconheçam e produzam diferentes sons a partir da vibração de variados objetos, identificando variáveis que influenciam nesse fenômeno, além de mostrar a importância do desenvolvimento das atividades nos anos iniciais. Os dados são coletados por meio de observação, gravações em áudio, fotografias, registros escritos, ilustrações realizadas pelas crianças e pós-teste.</p>Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/309“Fake News não é um erro digital, é uma falha ético-moral”2022-10-11T15:59:59+00:00Arthur Freire Simões Piresgrohsarthur@gmail.comSoraya Damasio Bertoncellosoraya.soraya@gmail.comAndré Lemosalmlemos@gmail.com<p>Entrevista com o professor e pesquisador André Lemos, na qual ele convida a refletir sobre as brechas e as indagações provenientes do <em>status quo</em> da tecnologia e seus impactos sociais na contemporaneidade. Dentre as pautas abordadas se encontram: o capitalismo de dados e vigilância, a precaução às brechas tecnológicas, o erro digital e às questões ético-valorativas imbricadas na relação entre humanos e maquinário.</p>2023-12-18T00:00:00+00:00Copyright (c) http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/308Perspectivas e desafios da Comunicação na cultura digital2022-10-06T19:15:21+00:00Vera Lúcia Follain de Figueiredoverafollain@gmail.comAlexandre Augusto Freire Carautaalexandre.carauta@gmail.com<p>A <strong>Alceu 47</strong> integra-se às iniciativas do Departamento de Comunicação da PUC-Rio para, ao completar 70 anos, discutir os rumos, experimentações e desafios deste campo no contemporâneo hipermidiático. A edição conjuga estudos cujas distintas perspectivas teóricas ampliam e aprofundam o debate quanto à comunicação do futuro – no jornalismo, na publicidade, no audiovisual: seus caminhos narrativos; suas implicações socioculturais, políticas, econômicas em meio à cibercultura e à lógica do algorítmico; seus entrelaces com a memória coletiva e o tempo histórico; suas competências multidisciplinares, instadas a resguardar compromissos sociais, éticos, humanitários num ecossistema midiático híbrido, rizomático, hipertextual.</p>2022-10-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 ALCEUhttp://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/307Reflexões sobre a esfera pública habermasiana2022-09-26T23:51:04+00:00Camila Lima Pontes de Mellocamilalpm@gmail.comLeonardo Luiz de Souza Rezioleonardorezio@ufg.brMagno Luiz Medeiros da Silvamagno@ufg.br<p>O presente artigo tem como objetivo compreender o conceito de Habermas sobre esfera pública, desde a obra Mudança estrutural da esfera pública, publicada pela primeira vez em 1962, até seus textos mais recentes, com vistas a estabelecer correlações com novos temas, em especial com a comunicação política e a relevância do debate público para a democracia. Ao final, o artigo traça reflexões teóricas sobre uma nova esfera pública materializada em ambientes digitais, onde vemos surgir atitudes e comportamentos não democráticos, colocando em perigo a própria integridade da esfera pública.</p>Copyright (c)