Eu fui o que tu és, e tu serás o que sou
Um olhar fenomenológico das narrativas em epitáfios
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v20.ed40.2020.47Palavras-chave:
Comunicação, Sedação, Zona Autônoma Temporária, Narrativa, EpitáfioResumo
Amparados pelo diagnóstico de Baitello Junior sobre a condição sedada do humano,
compreendemos que uma vida sedada pressupõe a pobreza da experiência, consequentemente, a
dificuldade em registrar/construir as memórias. Com a finalidade de identificar a existência de Zonas
Autônomas Temporárias, consideradas como eventuais brechas na lógica da sedação, por meio da
perspectiva fenomenológica, visitamos um cemitério em Sorocaba-SP, a fim de experimentar
narrativas contidas em epitáfios. Partimos da premissa de que os epitáfios são uma tentativa de
narrativizar de forma concisa as diversas experiências que compuseram a vida de alguém. As
narrativas encontradas expuseram o abandono dos mortos, a repetição de frases feitas e a quebra
da expectativa na relação narrativas imaginadas e narrativas encontradas pelos autores do texto.
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