"Meu nome é Natasha"

Novas narrativas sobre transgeneridade na ficção seriada brasileira a partir da conquista de direitos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v20.ed41.2020.84

Palavras-chave:

Transgeneridade, Discurso, Telenovela

Resumo

Este artigo tem como interesse analisar as estratégias discursivas empregadas pela Rede Globo em sua ficção seriada televisiva para abordar transgeneridade e direitos a partir da aprovação de leis favoráveis a esse grupo social em decisões do Supremo Tribunal Federal. O STF garantiu, em 2018, às pessoas transgêneras ter sua identidade de gênero e seu nome alterados no registro civil sem precisar de cirurgia e, em 2019, criminalizou a LGBTfobia. Dessa forma, foram acompanhadas, em diários de observação, cenas de quatro produções (Malhação, A Dona do Pedaço, Bom Sucesso e Segunda Chamada) que tiveram personagens trans desde a implementação das leis. Por fim, compreende-se que, com todas as personagens, houve uma abordagem ligada a direitos mesmo sem se referir diretamente às leis, contribuindo para novas narrativas sobre transgeneridade na televisão.

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Biografia do Autor

Diego Gouveia Moreira, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Doutor e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Jornalista e professor do Núcleo de Design e Comunicação do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. 

Publicado

2020-10-02

Como Citar

Gouveia Moreira, D. (2020). "Meu nome é Natasha": Novas narrativas sobre transgeneridade na ficção seriada brasileira a partir da conquista de direitos. Revista ALCEU, 20(41), 112–128. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v20.ed41.2020.84

Edição

Seção

Dossiê Narrativas midiáticas: tempo presente e história cultural