A pena do dragão no tabloide de Ipanema

memórias da relação entre Glauber Rocha e O Pasquim nos anos 1970

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v18.ed35.2017.124

Palabras clave:

Poder simbólico, Humor, Ditadura, Cinema

Resumen

Em 1970, durante a ditadura militar e a vigência do Ato Institucional nº 5, Glauber Rocha foi um ativo colaborador do jornal humorístico carioca O Pasquim. A parceria entre o cineasta baiano e os membros do tabloide foi colaborativa enquanto se viam como agentes do mesmo campo de produção simbólica –aquele em que se posicionavam os opositores do regime autoritário. Em 1974, uma atitude inesperada de Glauber provocou, no grupo do jornal, um mal-estar gerado pela desconfiança de que o cineasta teria “aderido” ao regime. A partir daí, a relação se modificou e deu lugar a um clima de tensão. Este artigo propõe, com base no arcabouço teórico sustentado por Pierre Bourdieu e em sua elaboração acerca do poder simbólico, compreender as tensões das disputas de sentido ocorridas entre Glauber Rocha e os integrantes d’O Pasquim.

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Biografía del autor/a

Milene de Cássia Silveira Gusmão, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia.Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ? UNI-RIO. Professora Titular do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, onde atua como docente pesquisadora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade (PPGMLS) e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, do qual participa desde a implantação em 2010. Atuou como coordenadora geral do Programa Janela Indiscreta Cine-Vídeo UESB no período de 2001 a 2016. Coordena o Mestrado Interinstitucional em Memória: Linguagem e Sociedade, aprovado pela CAPES em 2015, em realização, mediante convênio de cooperação entre a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.Integrou a coordenação do PPGMLS na função de vice-coordenadora de abril de 2017 a junho de 2018. É líder juntamente com Rosália Maria Duarte do Grupo de Pesquisa em Cinema e Audiovisual: memória e processos de formação cultural. Pesquisadora do Grupo Cultura, Memória e Desenvolvimento da UnB. Integrante da Rede Latino-americana em Educação, Cinema e Audiovisual - Rede Kino. Suas pesquisas destacam os seguintes temas: cinema e memória social, cinema e educação, trajetórias e práticas sociais em cinema, cineclubes, festivais e processos de formação cultural nos âmbitos do cinema e do audiovisual.

Givanildo Brito Nunes, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Doutorando do PPGMLS e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia.
Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade, também pela Uesb (2016).
Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2008). Especialização em Comunicação e Política, pela mesma universidade (2011).

Publicado

2017-12-10

Cómo citar

Silveira Gusmão, M. de C., & Brito Nunes, G. . (2017). A pena do dragão no tabloide de Ipanema: memórias da relação entre Glauber Rocha e O Pasquim nos anos 1970. ALCEU, 17(35), 136–155. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v18.ed35.2017.124