Silencio en la favela
Rivalidad, dramatización y estereotipos de clase en las representaciones sociales de la FlaFlu
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v24.ed52.2024.407Palabras clave:
Flamengo, Fluminense, Rivalidad Fla-Fu, Equipo de favela, Equipo de noblezaResumen
La crónica deportiva está naturalmente llena de drama, romance y poesía. En Río de Janeiro, esta narrativa cobró aún más impulso gracias a las payasadas de los hermanos Mário Filho y Nelson Rodrigues, quienes utilizaron el lirismo intrínseco del fútbol para demarcar ciertas representaciones sociales antagónicas. Los estereotipos de “equipo de favela” y “equipo de nobleza”, asociados respectivamente a Flamengo y Fluminense, son uno de los ejemplos de cómo la rivalidad FlaFlu toma forma más allá del terreno de juego, tomándose cuerpo también a través del lirismo basado en esta “tradición inventada” que contrasta a los ricos y a los pobres. A partir de estas perspectivas, el objetivo de este artículo es resaltar – a partir de una revisión bibliográfica de la historia fundacional del clubs – qué aspectos sociales y culturales contribuyen a que, hasta el día de hoy, Flamengo sea un club asociado a las clases populares, mientras que Fluminense sigue arraigado en sus orígenes aristocráticos.
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