El «género del balón»
las mujeres y el fútbol en los medios de comunicación
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v24.ed52.2024.417Palabras clave:
Medios de comunicación, "Género del balón", Mujeres, FútbolResumen
Este artículo analiza la interacción entre las mujeres, el fútbol y los medios de comunicación en Brasil desde principios del siglo XX. A partir del análisis de fragmentos de historias personales y movimientos protagonizados por mujeres, el texto expone no sólo las narrativas transmitidas por la cobertura periodística, mayoritariamente compuesta por hombres, sino también la invisibilidad de las brasileñas que buscaron establecer sus trayectorias en la esfera futbolística. Para ello, el trabajo se centra en la investigación de archivos, especialmente la Hemeroteca de la Biblioteca Nacional, y en la observación participante en Rádio Gaúcha del Grupo RBS. A pesar de los avances en la cobertura periodística del fútbol femenino, especialmente en los casos de abusos sexuales por parte de futbolistas, y en la presencia de mujeres en redacciones, retransmisiones y programas deportivos, la igualdad de género sigue siendo una meta lejana, con jerarquías y disparidades numéricas evidentes.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Caroline S. Boas de Bola: um estudo sobre o ser jogadora de futebol durante a década de 1980 no Esporte Clube Radar. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2013.
___________. Mulheres futebolistas: debates sobre violência e moral durante o Estado Novo brasileiro. Lusotopie, 18, p. 95-118, 2019.
ALMEIDA, Caroline S; ALMEIDA, Thaís R. “Deve ou não deve o football invadir os domínios das saias”: histórias do futebol de mulheres no Brasil. ICSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais. 31, 168-191, p. 2020.
BONFIM, Aira F. Football feminino entre festas esportivas, circos e campos suburbanos: uma história social do futebol praticado por mulheres da introdução à proibição (1915-1941). Mestrado em História (Dissertação). Fundação Getúlio Vargas, 2019.
BATEPÉ. O “bicho” de saia está se “embandeirando”. A Gazeta,n. 5468, P. 3, 28 de março de 1924.
_________. Frágil sexo. A Gazeta, n. 5493, 29 de abril de 1924, p. 3.
BUTLER, Judith. Gender Troubles. New York, Routledge, 1990.
BRASIL. Decreto-Lei n. 3.199, de 14 de abril de 1941. Estabelece as bases de organização dos desportos em todo o país. Portal da Câmara dos Deputados. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-3199-14-abril-1941-413238-publicacaooriginal-1-pe.html (acesso em 07/03/ 2022).
CAMPOS, Augusto de. Patrícia Galvão – Pagu: vida e obra. São Paulo: Brasiliense, 1982.
CAPUCIM E SILVA, Giovana. Narrativas sobre o futebol feminino na imprensa paulista: entre a proibição e a regulamentação (1941 - 1983). Mestrado em História (Dissertação). Universidade de São Paulo, 2015.
COUTINHO, Valdi. Futebol feminino em Pernambuco pretende durar e ter sucesso. Diário de Pernambuco, n. 42, p. 20, 12 de fevereiro de 1980.
D’OLIVEIRA. Fernanda. Atenção, galera, o Coisinha do Pai está em Campo. Diário de Pernambuco, n. 187, p. 43, 13 de julho de 1980.
ELSEY, Brenda; NADEL, Joshua H. Futbolera: a history of women and sports in Latin America. Austin: Texas University Press, 2019.
FRANZINI, Fábio. Futebol é coisa para macho? Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista Brasileira de História, 50, p. 315-328, 2005.
FURLANI. Lucia M. T. Pagu – Patrícia Galvão livre na imaginação no espaço e no tempo. Santos: Unisanta, 1999.
GALSAN, Cléo. “A mulher e o esporte – O futebol feminino é o jogo recommendado à mocidade feminina”, A Gazeta (SP), n. 5481b, p. 3, 14 de abril de 1924 (a).
__________. “As melindrosas e o … esporte”. A Gazeta (SP), n. 5488, p. 3, 23 de abril de 1924 (b).
__________. Frágil Sexo. A Gazeta (SP), n. 5487, p. 3, 4 de maio de 1924 (c).
GALVÃO, Patrícia Rehder. Paixão Pagu: a autobiografia precoce de Patrícia Galvão. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
GOELLNER, Silvana. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades, Revista Brasileira de Educação Física, 19, p. 143-151, 2015.
GOMES, Claudemir. Coisinha do Pai está uma beleza. Diário de Pernambuco, n. 86, p. 35, 30 de março de 1980.
GUEDES, Simoni Lahud. Prefácio. In: KESSLER, Cláudia; COSTA, Leda; PISANI, Mariane. As mulheres no universo do futebol brasileiro. Santa Maria: Editora da UFSM, 2020.
HOLANDA, Sara Pinto de. Um caminho à liberdade: o legado de Pagu. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2014.
JEUKEN, Bruno. Salathiel de Campos: esporte e política (1926-1938). Dissertação. Universidade de São Paulo, 2017.
LACKOVIC, K; GASPARIC, T. The Role and Position of Women in Sports Journalism. Sports, Media and Business. n. 31, December 2022.
LIMA FILHO, Andrade. A Seleção. Diário de Pernambuco, n. 108, p. 15, 23 de abril de 1980.
LEVER, Janet. Soccer Madness: Brazil's Passion for the World's Most Popular Sport. Chicago: University of Chicago Press, 1983.
MAPURGO, Giulia. Jewish Mafia and prostitute traffic: Zwi Migdal’s forgotten story. Joymag. 14 de março de 1979. https://www.joimag.it/jewish-mafia-and-prostitute-traffic-zwi-migdals-forgotten-story/ consultado em 2 de março de 2024.
MAZZONI, Thomaz. Nossos chronistas. In: MAZZONI, Thomaz. Almanach Esportivo. São Paulo, 1928, p. 283-297.
___________. História do futebol no Brasil: 1894 – 1950. São Paulo: Edições Leia, 1950.
OLIVEN, Ruben. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
ORGANISTA, Natalia; MAZUR, Z. “You either stop reacting or you don’t survive. There’s no other way”: the work experiences of Polish women sport journalists. Feminist Media Studies. 16 november 2020.
PINTO, Ricardo. Futebol Feminino. Diário de Notícias, 1941, p. 7, 22 de janeiro de 1941.
PISANI, Mariane. Sou feita de chuva, sol e barro: o futebol de mulheres praticado na cidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (Tese), Universidade de São Paulo, 2018.
PUCH. O feijão queimado. A Noite (Rio de Janeiro), 1941, p. 2, 18 de janeiro de 1941.
RECHTMAN, Enio. Itaboca, rua de triste memória: imigrantes judeus no bairro do Bom Retiro e o confinamento da zona do meretrício (1949 a 1953). Dissertação (Mestrado em Estudos Árabes e Judaicos). Universidade de São Paulo, 2015.
RIAL, Carmen; GROSSI, Miriam. Os estupradores que viraram heróis. Mulherio. n. 32, p. 3-4, Out 1987.
RIAL, Carmen. O jogo sutil da publicidade ou como transformar um símbolo nacional em valor-signo da Coca-Cola. Revista de Comunicações e Artes, n.18, p. 40-43, 1988.
_______. New Frontiers: The Transnational Circulation of Brazil of Women Soccer Players. In: AGERGAARD, Sine; TIESLER, Nina (Org.). Women, soccer and transnational migration. London/New York: Routledge, p. 87-102, 2014.
_______. Marta is better than Kaká: the invisible women’s football in Brazil. Labrys, n. 28, 2015.
_______. #Déjala trabajar: el fútbol y el feminismo en Brasil. In: Thomas FISCHER; KÔLHER, Romy; REITH, Stefan. (Org.). Fútbol y Sociedad en América Latina. Frankfurt: Vervuert, p. 241-256, 2021.
_______. A memória do Futebol Praticado por Mulheres – semelhantes trajetórias no Brasil e na França? In: GROSSI, Miriam; OLTRAMANI, Leandro, FERREIRA, Vinicius (Org.). Família, gênero e memória: diálogos interdisciplinares entre França e Brasil. Brasília: ABA/Florianópolis: Tribo da Ilha, p. 295-321, 2020.
RIAL, Carmen; ALMEIDA, Caroline S. Football, lesbianism and feminism in Brazil: subversive acts. Soccer and Society, p. 1-13, 2023.
RIGO, Luiz et al. Notas acerca do futebol feminino pelotense em 1950: um estudo genealógico. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, n. 29, p. 173-188, 2008.
ROCHA, Luiz Guilherme Burlamarqui Soares Porto. A Dança das Cadeiras: A Eleição de João Havelange à Presidência da FIFA (1950-1974). Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, 2019.
RODRIGUES, Nelson. Flamengo Sessentão. In: CASTRO, Ruy (org.). A sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
_______________. A pátria de chuteiras. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2013.
ROWE, David. Sports journalism. Still the `toy department' of the news media?Journalism, v. 8(4), p. 385-405, 2007.
SCHOCH, Lucie; OHL, Fabien. How can they like doing that? The ambivalent definition of legitimate work in sports journalism. Paper, 34pg, s/d/
SILVEIRA, Maria José. A jovem Pagu. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista ALCEU
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.