Memória da música popular brasileira e agenciamentos da vida social
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v19.ed36.2018.102Palavras-chave:
Memória, Agenciamentos, Narrativas, Música popular brasileiraResumo
O artigo propõe reflexões sobre formas de agenciamento da memória da música brasileira como modo de compreensão da vida social, a partir da análise de quatro livros que se dedicam à história da MPB. A aproximação das obras Chega de saudade e A noite do meu bem(Ruy Castro), Eu não sou cachorro, não (Paulo César de Araújo) e Cowboys do asfalto (Gustavo Alonso) busca perceber como tais autores articulam aspectos da memória social, enredando um diversificado leque de fontes documentais, em especial, entrevistas realizadas por eles mesmos, compondo um rico mosaico em que o passado – capturado por meio de versões e percepções – é tensionado por narrativas outras, agora do presente, num jogo de readequações e (re)inscrições. Entre os operadores conceituais convocados para este texto, destacamos as noções de memória social, as relações entre memória e identidade social (Pollack, 1992), memória coletiva (Le Goff, 2013) e as distinções sobre a memória assinaladas por Halbwachs (2006).
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