Guy Debord e o que pode o cinema: experimentação, documentário e clichê

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v19.ed36.2018.112

Palavras-chave:

Guy Debord, Situacionismo, Documentário, Clichê

Resumo

A crítica de Guy Debord à sociedade do espetáculo, ao capitalismo como afastamento radical da vida, mobilizará a trajetória pessoal do autor na direção do confronto e da luta contra o seu tempo. O cinema será decisivo nesse confronto, nessa luta, nessa estratégia. O objetivo deste artigo é justamente investigar os filmes do situacionista francês, rompendo a aura de invisibilidade que até hoje os rodeia. Aos nos aventurarmos por este cinema, esbarramos nas intenções vanguardistas de Debord, na modernidade do cinema, na expansão do vernáculo do documentário, na embaralhada discussão sobre o clichê, e, sobretudo, em filmes tão urgentes e originais quanto desconhecidos.

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Biografia do Autor

Julio Bezerra, Escola de Comunicação - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Julio Bezerra realiza pesquisa de pós-doutorado na Escola de Comunicação da UFRJ. Fez estágio pós-doutoral na Columbia University. Autor do livro Documentário e jornalismo: Propostas para uma cartografia plural (Garamond, 2013). É professor na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Jornalista e crítico de cinema, colaborou com uma ampla gama de publicações (Revista Programa, Revista de Cinema, Bravo!, Mosh, Cinética etc.). Curador das retrospectivas de Abel Ferrara (CCBB, 2012) Samuel Fuller (CCBB, 2013) e Jean Renoir (CCBB, 2016). Coproduziu e codirigiu a série Esquinas para o Canal Brasil (Globosat) e dirigiu os curtas E agora? (2014) e Pontos corridos (2017).

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Publicado

10.06.2018

Como Citar

Bezerra, J. (2018). Guy Debord e o que pode o cinema: experimentação, documentário e clichê. Revista ALCEU, 18(36), 169–184. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v19.ed36.2018.112

Edição

Seção

Dossiê Guy Debord