Imagens e marcas: um imaginário ligado à epidemia de HIV-Aids no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v17.ed34.2017.132Palavras-chave:
HIV/Aids, Prevenção a Aids, Campanhas publicitárias, SexualidadeResumo
Este artigo trata do repertório imagético comumente associado ao HIV/Aids, que deriva diretamente do tratamento dado à doença pelos meios de comunicação nos primeiros anos da epidemia. O conteúdo ligado ao HIV/Aids, veiculado pela mídia entre 1983 e os primeiros anos da década de 1990, privilegiava quase sempre questões ligadas à morte e à morbidez. Tais escolhas temáticas estimularam a estigmatização ligada à doença, fomentando a criação de um imaginário ligado à Aids aparentemente bastante resistente às descobertas científicas e aos avanços no tratamento da doença, no qual prevalecem julgamentos de valor e conduta em detrimento das questões epidemiológicas ligadas ao HIV, marcando de forma definitiva a percepção da Aids pela população em geral. Nossa argumentação será conduzida através da exposição de alguns exemplos de discursos ligados à Aids veiculados na mídia, assim como nas falas de pessoas das áreas médica e legal, bem como de personagens diretamente envolvidos na epidemia, além da exposição de algumas peças de prevenção à Aids veiculadas nas últimas três décadas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 ALCEU
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.