Imagens e marcas: um imaginário ligado à epidemia de HIV-Aids no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v17.ed34.2017.132

Palavras-chave:

HIV/Aids, Prevenção a Aids, Campanhas publicitárias, Sexualidade

Resumo

Este artigo trata do repertório imagético comumente associado ao HIV/Aids, que deriva diretamente do tratamento dado à doença pelos meios de comunicação nos primeiros anos da epidemia. O conteúdo ligado ao HIV/Aids, veiculado pela mídia entre 1983 e os primeiros anos da década de 1990, privilegiava quase sempre questões ligadas à morte e à morbidez. Tais escolhas temáticas estimularam a estigmatização ligada à doença, fomentando a criação de um imaginário ligado à Aids aparentemente bastante resistente às descobertas científicas e aos avanços no tratamento da doença, no qual prevalecem julgamentos de valor e conduta em detrimento das questões epidemiológicas ligadas ao HIV, marcando de forma definitiva a percepção da Aids pela população em geral. Nossa argumentação será conduzida através da exposição de alguns exemplos de discursos ligados à Aids veiculados na mídia, assim como nas falas de pessoas das áreas médica e legal, bem como de personagens diretamente envolvidos na epidemia, além da exposição de algumas peças de prevenção à Aids veiculadas nas últimas três décadas.

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Biografia do Autor

Denise Berruezo Portinari, PUC-Rio

possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1984), mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1988) e doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998), com sanduíche realizado na New School for Social Research, EUA (1996). Atualmente é professor adjjunto no Curso de Graduação em Design e no Programa de Pós-Graduação em Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, vinculada à linha de pesquisas em Design, Cultura e Sociedade e ao Laboratório da Representação Sensível (LaRS). Atuou como Coordenadora do PPG Design de 2005 a 2010, e como Coordenadora Setorial de Pós-Graduação do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da PUC-Rio, de 2010 a 2016. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Teoria Psicanalítica e Psicologa Social, especialmente nas áreas de Estudos de Corpo, Gênero e Sexualidade. . Atua como psicanalista e é líder do Grupo Barthes de pesquisas sobre imaginário, corpo, gênero e subjetividade.

Simone Marie Berthe Medina Wolfgang, Centro Universitário Hermínio da Silveira

Possui graduação em desenho industrial/comunicação visual pela PUC-Rio. Mestre em Design pela PUC-Rio. Doutora em Design na PUC-Rio.Graduanda e pós doutoranda em Saúde Coletiva pela UFRJ. Professora TP da escola de comunicação e Design e do IBMR. Professora Horista do curso de fotografia da UNESA. Trabalha como fotógrafa profissional desde 1999, é fotografa oficial da ONG INCEDEN desde 2005. É pesquisadora em HIV/Aids, especialista na concepção de campanhas de prevenção de doenças infecto contagiosas, pesquisadora de novos meios de prevenção, incluindo a PrEP.

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Publicado

10.06.2017

Como Citar

Berruezo Portinari, D., & Berthe Medina Wolfgang, S. M. . (2017). Imagens e marcas: um imaginário ligado à epidemia de HIV-Aids no Brasil. Revista ALCEU, 17(34), 45–6. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v17.ed34.2017.132

Edição

Seção

Artigos