Cenas de insurgência e figurações secundaristas:
Potencialidades estéticas e políticas de seus arranjos disposicionais
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v20.ed40.2020.45Palavras-chave:
Bricolagem e estética, Arranjos disposicionais, Resistência SecundaristaResumo
Este artigo é uma reflexão sobre as potencialidades estéticas dos arranjos disposicionais que
constituem as cenas de insurgência do movimento secundarista, que ocupou as ruas e as escolas
de São Paulo em 2015. A proposta é pensar sobre a fabulação estética do movimento nos protestos
de rua, olhando para as criações dos próprios estudantes, por meio de performances, cartazes e
intervenções. Essas reflexões partem do diálogo entre Foucault, Rancière e Deleuze sobre a
formação do sujeito político nas resistências. O texto aposta em uma potencialidade da experiência
estética para a emancipação política do sujeito, bem como a potência das criações que envolvem a
bricolagem e as urgências da resistência. Ele aponta ainda para a construção da cena insurgente
por meio dos arranjos disposicionais que ela provoca, atentando também para as vulnerabilidades
dos sujeitos envolvidos.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista ALCEU
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.