Deporte, comunicación y sociología
una lectura de la trayectoria académica y la producción intelectual por Ronaldo Helal
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v22.ed47.2022.267Palabras clave:
Fútbol, Medios de comunicación, Identidad nacional, Copas mundiales, Viajar como vocaciónResumen
Este artículo tiene como objetivo reconstruir la trayectoria de Ronaldo Helal, uno de los pioneros de la introducción del deporte en el campo de la Comunicación y las Ciencias Sociales. La reconstrucción de su trayectoria formativa y producción bibliográfica pretende demostrar los hitos de maduración de un método orientado a identificar narrativas mediáticas de la nación mediante deportes colectivos como el fútbol profesional. A lo largo de tres décadas, el autor ha estado desarrollando una metodología de análisis de discursos periodísticos sobre el desempeño de la Selección brasileña en los torneos cuatrienales de la FIFA, más conocidos como los Mundiales. Para tanto, sostenemos que un diferencial de su perspectiva sobre la construcción del nacionalismo deportivo ha sido un cambio progresivo en la mirada a la hora de elegir fuentes extranjeras –periódicos de Uruguay, Argentina y Francia– para comprender las relaciones identitarias enunciadas por los medios impresos sobre Brasil y la supuesta naturaleza del jugador brasileño. Dicha descentralización permite desvelar la construcción de estereotipos identitarios, al mismo tiempo posibilita relativizar el paradigma de la “esencia” de la nación en eventos internacionales competitivos. Por último, analizamos que la capacidad de concepción de una obra de autor también se relaciona con el concepto de “viajar como vocación” movilizado por la antropóloga Fernanda Peixoto para abordar una tradición de intelectuales que interpretaron Brasil, gracias a un movimiento simbólico-espacial de acercamiento y distanciamiento, con el reconocimiento especular de las alteridades y diferencias nacionales.
Descargas
Citas
AMARO, F.; HELAL, R. Esporte e mídia: a influência da obra de Hans Ulrich Gumbrecht. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2015.
ANDERSON, B. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ARCHETTI, E. Masculinidades: fútbol, tango y polo en la Argentina. Buenos Aires: Antropofagia, 2003.
ARAÚJO, R. B. Os gênios da pelota: um estudo do futebol como profissão. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado em Antropologia Social/MN-UFRJ, 1981.
CABO, A; HELAL, R. Copas do Mundo: comunicação e identidade cultural no país do futebol. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2014.
CAMPBELL, J. As mil faces do herói. São Paulo: Cultrix, 1989.
DaMATTA, Roberto. (Org.) Universo do futebol. Rio de Janeiro: Edições Pinakoteque, 1982.
DAMO, A. “Os selvagens da bola”. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional, 30 de setembro de 2009.
DUNNING, E. Barbarians, gentlemen, and players. London: Routledge, 1979.
ELIAS, N. Mozart: sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1994.
FREYRE, G. “Ainda a propósito de futebol brasileiro”. In: Revista O Cruzeiro. Rio de Janeiro, 25 de junho de 1955.
GUEDES, S. L. Futebol, instituição zero. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado em Antropologia Social/MN-UFRJ, 1977.
GUTTMAN, A. From ritual to record: the nature of modern sports. New York: Columbia University Press, 1978.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Porto Alegre: DP&A, 2006.
HELAL, R. O que é sociologia do esporte. São Paulo: Brasiliense, 1990.
________. Passes e impasses: futebol e cultura de massas no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1997.
________. Helal, uma paixão rubro-negra. Rio de Janeiro: Letras e Versos, 2019.
HOBSBAWM, E.; RANGERS, T. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
LEITE LOPES, J. S. “A morte da Alegria do Povo”. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo:ANPOCS, n. 20, ano 7, 1992, p. 1-24.
________. “A vitória do futebol que incorporou a pelada”. In: Revista USP. São Paulo: n. 22, 1994, p.64-83.
________. “Considerações em torno das transformações do profissionalismo no futebol a partir da observação da Copa de 1998”. In: Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro: n. 23, 1999, p. 175-191.
LOVISOLO, H.; HELAL, R.; SOARES, A. J. A invenção do país do futebol: mídia, raça e idolatria. Rio de Janeiro: Editora Mauad, 2001.
________. J. Futebol, jornalismo e ciências sociais: interações. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2011.
MORSE, R. O espelho de Próspero. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
MOSTARO, F. HELAL, R. 2018. “Foot-ball mulato e o imaginário nacional: a atmosfera de sentidos da Copa de 1938”. In: Alceu. Rio de Janeiro: v. 19, n. 37, 2018, p. 16-35.
PEIXOTO, F. A. A viagem como vocação: itinerários, parcerias e formas de conhecimento. São Paulo: EDUSP, 2015.
RIBEIRO, G. L.; FRIGERIO, A. (Orgs.). Argentinos e brasileiros: encontros, imagens e estereótipos. Petrópolis: Vozes, 2002.
RODRIGUES FILHO, M. O negro no futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.
VAZ, A. “Teorias críticas do esporte”. In: Revista Esporte & Sociedade. Rio de Janeiro: n. 1, 2005, p. 1-23.
WEISS, P. Sport: a philosophical inquiry. Illinois: Southern Illinois University Press, 1971.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista ALCEU

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.