O cinema de guerra da Ceilândia
As máquinas de Adirley Queirós contra a utopia de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v21.ed43.2021.215Palavras-chave:
Adirley Queirós, Brasília, cinema brasileiro contemporâneo, máquinas de guerraResumo
O cinema de Adirley Queirós funciona a partir de uma lógica de confronto envolvendo duas cidades: Brasília, a capital brasileira erguida nos anos 1960; e Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal para onde foram removidas milhares de famílias excluídas do projeto modernista de Brasília. Em suas tramas de insurreição da periferia contra a capital, os filmes de Adirley investem de forma recorrente na fricção entre os corpos dos personagens, as arquiteturas urbanas e diferentes tipos de máquinas. Atento a esses imbricamentos, o artigo recorre ao pensamento de Deleuze e Guattari para investigar como esse cinema de guerra forja seus ataques aquele projeto utópico de cidade.
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