Descolonizar o mapa com a narrativa cinematográfica
Um caminho possível de Olinda, Brasil, para Leandro N. Alem, Argentina
DOI:
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v25.ed55.2025.462Palavras-chave:
Cinema argentino contemporâneo, Giro decolonial, Cinemapear, Atlas cinematográfico, Cinema brasileiro contemporâneoResumo
A partir da construção de um diálogo entre o curta-metragem brasileiro Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (2016), e o longa-metragem argentino El escarabajo de oro (2014), codirigido por Alejo Moguillansky e pela artista sueca Fia-Stina Sandlund, propomos investigar o projeto de uma cartografia cinematográfica a partir de um mapa nacional preexistente. Esse projeto dá origem
a um processo de reapropriação de espaços periféricos por meio de uma nova narrativa crítica. Por fim, propomos estudar o ponto de vista de ambos os cineastas como uma forma de cinematografar o território e produzir uma nova trajetória narrativa capaz de deslocar a configuração colonial do território.
Downloads
Referências
ALLOUCHE, Claire, septiembre 2019, “L’oeil était dans la carte. Entretien avec Ernesto de Carvalho”, Revue Documentaires n°30, pp. 91-105.
ANDRADE, Lucas, LESSA, Pedro, VITERBO, Tomaz (dir.), 2018, Periferia da Imagem. Rio de Janeiro, CAIXA Cultural.
ARAÚJO LIMA, Érico, PORTUGAL, Aline, julio/diciembre 2020, “Fazer ver, fazer cidade: o reemprego como desvio e invenção”, Significação, v.47, n°54, pp. 159-179.
BORGES, Jorge Luis, [1946/2014], “Del rigor en la ciencia”, en El Hacedor, Barcelona, Debolsillo, p. 137.
BLÜMLINGER, Christa, 2013, Cinéma de seconde main – Esthétique du remploi dans l’art du film et des nouveaux médias, Paris, Klincksieck.
CASTRO, Teresa, 2015, “O impulso cartográfico do cinema”, in Intervalo II: entre geografías e cinema, Universidade do Mino, pp. 23-40.
CASTRO, Teresa, 2013, “Atlas: pour une histoire des images “au travail””, Perspective n°1, http://journals.openedition.org/
CONLEY, Tom, primavera 2000, “Du cinéma à la carte”, CINéMAS, v. 10, n°2-3, pp. 65-84.
DEPETRIS CHAUVIN, Irene, 2019, Geografías afectivas. Desplazamientos, prácticas espaciales y formas de estar juntos en el cine de Argentina, Chile y Brasil (2002-2017), Pittsburgh, Latin American Research Commons.
IKEDA, Marcelo, LIMA, Dellani (dir.), 2012, Cinema de garagem, Panorama da produção brasileira independente do novo século, Rio de Janeiro, CAIXA Cultural.
JACOB, Christian, 1992, L’empire des cartes. Approche théorique de la cartographie à travers l’histoire, Paris, Albin Michel.
KRICHANE, Selim, 2014, “Les images photographiques des dispositifs de cartographie numérique, ou la Terre selon Google”, Décadrages, n°26-27, http://journals.openedition.org/decadrages/742.
KRIGER, Clara (dir.), 2019, Nueva cartografía de la producción audiovisual argentina, Berne, Peter Lang Inc.
LOIS, Carla, 2004, “Cartografías de un Mundo Nuevo. Las geografías de Cristóbal Colón”, Terra Brasilis n°6, 2004, http://journals.openedition.org/terrabrasilis/363.
MOLFETTA, Andrea (dir.), 2018, Cine comunitario argentino. Mapeos, experiencias y ensayos. Buenos Aires, Teseo.
NAME, Leo, FREITEZ CARRILLO, Oswaldo Francisco, julio 2019, “Cartografias alternativas decoloniais. Gênero, sexualidades e espaços em uma universidade em área transfronteiriça”, Vitruvius, https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/20.230/7478.
PIGLIA, Ricardo, 2005, El último lector, Barcelona, Anagrama.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 ALCEU

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.