Nación, música en el cine y el Otro absoluto

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v25.ed55.2025.461

Palabras clave:

Nación, Música, Cine contemporáneo, Causa animal

Resumen

El concepto de nación es datado, pero, en el cine contemporáneo, marcado por las coproducciones y equipos con miembros de distintas partes del mundo, sigue presente, por ejemplo, en la lógica de los festivales. En el caso específico de la música en las películas, los clichés nacionales se han utilizado desde los inicios del cine. El objetivo de este artículo es analizar dos películas contemporáneas en las que estos cliché se resignifican en el espacio nacional asociado a ellos, o bien están desplazados en los lugares en que se desarrolla la película. En el primer caso, analizamos el uso de la Rapsodia húngara n.2 de Liszt en White God (Fehér isten, Kornél Mundruczó, 2014); en el segundo, música de diferentes orígenes en Okja (Bong Joon-ho, 2017). Ambas películas tratan de la causa animal, de ese Otro absoluto, así que también se hacen correlaciones con las reflexiones de Jacques Derrida. Además, la relación humano-animal es fundamental en las secuencias analizadas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luiza Beatriz Amorim Melo Alvim, Universidade de São Paulo - USP

Pós-doutoranda na ECA-USP (Departamento de Cinema, Rádio e Televisão) com bolsa do CNPq. Possui doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com período sanduíche na Universidade Paris 3 Sorbonne-Nouvelle sob orientação de Michel Chion (bolsa CNPq); doutorado em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com pós-doutorado em Música pela UFRJ; graduação em Comunicação Social nas habilitações Jornalismo e Cinema, pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestrado em Letras pela UFF. É pós-doutoranda na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com bolsa CNPq.

Citas

ALVIM, Luíza Beatriz A.M. L’interdite de Malika Mokeddem: construindo e desconstruindo identidades culturais. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2000a.

_______. Derrida: uma reflexão sobre a herança européia e a desconstrução do eurocentrismo. In: NASCIMENTO, Evando; GLENADEL, Paula (ed.). Em torno de Jacques Derrida. Rio de Janeiro: 7Letras, 2000b.

ALVIM, Luíza Beatriz A.M.; Carvalho, Danielle Crepaldi; Coelho M. Menezes, Juliana. O percurso de O Remorso Vivo dos palcos às telas (1867–1909) e a relação do músico Arthur Napoleão com o Primeiro Cinema. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, v.30, n.53, p. 102–123, 2023.

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BARTHES, Roland. Rhétorique de l'image. Communications, n. 4, p. 40-51, 1964.

BONG, Joon-ho. Bong Joon Ho Narrates a Scene From ‘Okja’[entrevista concedida a Mekado Murphy]. New York Times, 3 jul. 2017. Disponivel em: https://www.nytimes.com/2017/07/03/movies/okja-bong-joon-ho-interview.html Acesso em 27 jan. 2025.

CHION, Michel. A audiovisão: som e imagem no cinema. Lisboa: Texto & Grafia, 2011.

DE VALCK, Marijk. Film Festivals: From European Geopolitics to Global Cinephilia. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2007.

DERRIDA, Jacques. L´animal que donc je suis. Paris: Galilée, 2006.

GOMES, Rafael Alvarenga. O Platão de Deleuze. Princípios: Revista de Filosofia, Natal, v. 26, n. 51, p. 87-105, set-dez. 2019.

GORBMAN, Claudia. Bong’s song. Film Quartely, 28 fev. 2018. Disponível em: https://filmquarterly.org/2018/02/28/bongs-song/ Acesso em 28 jan. 2025.

HAN, Karen. Bong Joon-ho: dissident cinema. New York: Abrams. 2022.

HEBLING, Eduardo d’Urso. As coletâneas musicais temáticas e os manuais: uma introdução e um estudo de caso sobre os temas do exoticismo no cinema mudo. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.

HOBSBAWN, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

KLEIN, Christina. Why American Studies Needs to Think about Korean Cinema, or, Transnational Genres in the Films of Bong Joon-ho. American Quarterly, v. 60, n. 4, p. 871-898, 2008.

LOPES, Denílson. Do entre-lugar ao transcultural. In:______ . No coração do mundo: paisagens transculturais. Rio de Janeiro: Rocco, 2012.

MACNAB, Geoffrey. Kornel Mundruczo on making his English-language debut with ‘Pieces Of A Woman’. Screendaily, 12 set. 2020. Disponível em: https://www.screendaily.com/features/kornel-mundruczo-on-making-his-english-language-debut-with-pieces-of-a-woman/5152876.article

MUNDRUCZÓ, Kornél. ND/NF Interview: Kornél Mundruczó (concedida a Yonca Talu). Film Comment, 20 mar. 2015a. Disponível em: https://www.filmcomment.com/blog/ndnf-interview-kornel-mundruczo-white-god/ Acesso em 18 jan. 2025.

MUNDRUCZÓ, Kornél. Kornél Mundruczó. Wild dogs, revolution, and humanism (entrevista concedida a Anya Jaremko-Greenwold). Bomb, 2 abril 2015b. Disponível em: https://bombmagazine.org/articles/2015/04/02/korn%C3%A9l-mundrucz%C3%B3/ Acesso em 18 jan. 2025.

OLIVEIRA JÚNIOR, Luiz C. De volta para o futuro: a nova era do cinema coreano. BAPTISTA, M.; MASCARELLO, Fernando (ed). Cinema mundial contemporâneo. Campinas: Papiros, p. 321-326, 2008.

PEREIRA, Carlos Eduardo. A música no cinema silencioso no Brasil. Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2014.

RAMOS, Lúcia Monteiro. Das narrativas de fundação às narrativas de dissolução. A questão da identidade nacional no cinema contemporâneo. Galáxia, n. 38, mai-ago., p. 154-166, 2018.

RENAN, Ernest. Qu’est-ce qu’une nation? In: FOREST, Philippe. ‘’Qu’est-ce qu’une Nation?’’ Paris: Pierre Bordas et fils, 1991. p. 31-42.

RAPÉE, Erno. Motion Picture Moods for Pianists and Organists. New York: Schirmer, 1924.

ROBIN, Régine. Le Golem de l’écriture. De l’autofiction au Cybersoi. Montréal: XYZ,1997.

TIERNEY, Dolores. New Transnationalims in Contemporary Latin American Cinemas. Edinburgh: Edinburgh Universitary Press, 2018.

UIMONEN, Kirpi. HFPA In Conversation: Kornél Mundruczó Brings his Experiences to the Screen. 21 abril 2021. Disponível em: https://goldenglobes.com/articles/hfpa-conversation-kornel-mundruczo-brings-his-experiences-screen-articles-hfpa-conversation-kornel-mundruczo-brings-his-experiences-screen/ Acesso em 18 jan. 2025.

Publicado

2025-05-26

Cómo citar

Amorim Melo Alvim, L. B. (2025). Nación, música en el cine y el Otro absoluto. ALCEU, 25(55), 87–104. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v25.ed55.2025.461

Número

Sección

O mundo (re)visto: estéticas geopolíticas em um cinema policêntrico