O paradoxo hipster

sobre representações, publicidade e subculturas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46391/ALCEU.v16.ed32.2016.166

Palavras-chave:

Juventude, Representações sociais, Publicidade, Subculturas, Hipster, Punk

Resumo

O objetivo deste trabalho é estudar a juventude enquanto fenômeno social - na sua dimensão mais abrangente – e os desdobramentos práticos de sua força social hegemônica. Para tanto, foram analisados onze anúncios a partir da teoria das representações sociais, de Serge Moscovici. Ao estudar a natureza do que se entende por “hipster” no contexto ocidental dos anos 2000, e compararmos conceitual e esteticamente com o movimento punk dos anos 1980 e 1990, percebe-se que a apropriação que a mídia faz desses discursos acontece por vias diferentes. As representações sociais do hipster na publicidade trabalham um campo semântico e um caráter visual mais amistoso (e portanto mais adequado à desejada disciplina social ) do que a representação do sempre destrutivo movimento punk. É partindo desta divergência que este texto procura refletir sobre as representações do jovem e de suas subculturas em nossa sociedade.

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Biografia do Autor

Cláudia da Silva Pereira, PUC-Rio

Doutora (2008) e Mestre (2003) em Antropologia pelo PPGSA - IFCS/UFRJ. Professora Ajdunta do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-Rio, concentra suas pesquisas nos estudos das representações sociais das juventudes na mídia. Interessam as relações entre a construção social da juventude, os espaços e lugares por onde se conferem significados às suas práticas e expressões culturais, desde a publicidade até as ruas da cidade, com especial dedicação ao Rio de Janeiro. São privilegiadas as abordagens teóricas que passam pelos estudos culturais urbanos, pelas materialidades e pelas subculturas. Teve projeto selecionado em 2015 para a Bolsa do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Líder do Grupo de Pesquisa "Juventudes cariocas, suas culturas e representações midiáticas" (2015). Coordenou o GT Consumos e Processos de Comunicação, da Compós - Encontro Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação, entre 2016 e 2018. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-Rio entre 2015 e 2018. De Agosto de 2018 até Janeiro de 2019, permaneceu como Investigadora Visitante no ICS - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, sob a supervisão do sociólogo Professor Dr. José Machado Pais. A partir de setembro de 2020, passou a coordenar o curso de graduação Estudos de Mídia, do Departamento de Comunicação da PUC-Rio.

Eduardo Jardim Sena, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Graduação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

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Publicado

10.06.2016

Como Citar

da Silva Pereira, C., & Jardim Sena, E. (2016). O paradoxo hipster: sobre representações, publicidade e subculturas. Revista ALCEU, 16(32), 107–119. https://doi.org/10.46391/ALCEU.v16.ed32.2016.166

Edição

Seção

Artigos